Por Fernanda Cavassana
Não é questão de morar fora, tirar a carteira de motorista, fazer 18 anos. Não é começar a beber, a dirigir ou ser responsável legalmente por seus atos. Ser adulto é diferente.
Não pela idade, e sim pelo pensamento e pelas ações. Responsabilidades, compromissos, com você mesmo e com os outros.
Uma menina de oito anos lava roupa cedo e a tarde, todos os dias. Não estuda, não brinca. Só faz o necessário para ajudar sua mãe e, assim, garantir comida em casa. Não tem salário fixo, não sabe o quanto seu esforço é desvalorizado, mas tem a responsabilidade de ajudar a si própria e a sua família.
Quem é capaz de dizer que não é uma ‘adulta’? Ser adulto ou não, tem gente que julga, tem gente que vê de fora.
O fato é que a própria pessoa sabe a hora em que se transforma. Sabe o momento em que tem que aprender a administrar suas finanças, decidir as prioridades, horários, dinheiro… e aprende! A despreocupação infantil se vai, junto com a sua parte ‘verde’.
Cumprir com aquilo que lhe foi imposto, ou até aquilo que foi escolhido. Ter maturidade e saber que todas suas atitudes geram conseqüências. E que essas conseqüências possivelmente não atingiram só a si, mas muitos que estão a sua volta. Ás vezes, pessoas que você nem conhece.
Ser independente, responsável e maduro é saber que outras pessoas poderão depender de você. É abrir mão de prazeres, por necessidades. É saber compreender e ouvir, além de falar.
Dores de cabeça, horas sem dormir, café! Objetivar, crescer, amadurecer… adultar!
A Fer tá toda adulta, toda responsável e toda perigosa! Crescer deve ser bom, não sei em que estágio estou, mas sei que me orgulho muito de você, com todos os seus afazeres. Enquanto ainda for em festa de rep tá ótimo! =*, _ _ _
É, quem disse que crescer seria fácil?!
Muito boa a crônica Fer…
Adorei, adorei, muito!
Muito bem. Bem vinda ao mundo adulto.bjos
depois dá risada que eu não tenho carta e não dirijo. é uma hipócrita safada mesmo.