por Lígia Zampar
Estes últimos dias a minha cabeça não consegue pensar em outra coisa a não ser despedida. Depois de quatro anos tendo uma família diferente, que escolhi e fui escolhida membro por mebro, é difícil pensar que tenho que falar “até logo”…
Ainda resisto em pensar que estou indo embora. Tento achar que isso é mais uma férias. Ainda não consegui empacotar minhas coisas, alguma coisa me impede. Acho que penso, inconscientemente, minhas lembranças estão nos meus objetos.
Foram tantas confissões, festas, cervejadas, almoços, churrascos, romances, jogos… Foram tantas as pessoas que fizeram parte disso tudo e que estão indo comigo de alguma forma. Pode ser na lembrança de ver uma vaca e lembrar de alguém, de pensar que sou a versão feminina de outra pessoa, que combino em tudo com outra, que sou a responsável de uma dupla, que a salsicha pode ser vina, que sempre tem alguém mais perfeccionista que eu, que tem quem morda meu dedão do pé, que faça eu criar coisas novas como carrapatinhos comestíveis…
Corri, brinquei e voltei a ser criança (ou a ser eu mesma) porque encontrei “alguéns” que me fizeram me sentir em casa e à vontade. Fui até taxada de louca. Não me importei. Vivi intensamente e aprendi, o que foi até agora, minha maior lição de vida: conviver com pessoas extremamentes diferentes de mim e ter paciência para aceitá-las.
Meu até logo fica para os novos londrinenses, que assim como eu, adotaram a cidade como a sua própria. Para a equipe do Londripost e para os leitores, deixo meu sincero agradecimento por me permitir compartilhar tanta coisa com vocês.
Fui breve, mas espero que cada um perceba como marcou minha vida de alguma maneira…
Boa sorte nessa nova etapa da sua vida. Sei que é difícil deixar todas as suas lembranças, mas um novo e diferente mundo espera por você. Não tenha medo, se joga!
Beijoss!!
Eu não te conheço, mas estou sentindo praticamente a mesma coisas….
Adorei o seu post. 😀
Boa sorte nessa nova fase. 😀
Lays
Há exatamente um ano eu senti a mesma coisa. E poderia falar que isso passa para te fazer sentir melhor. Porém, não passa. A saudade somente piora.
Mas, se não passa, ela se transofrma. Se piora, com certeza, mesmo que seja um paradoxo, é para melhor. Você passa a lembrar de cada coisa boa, cada briga boba, cada momento junto com essa “família” (como você perfeitamente classificou), casa dia desses quatro anos.
E mesmo que longe, mesmo que sem contato, mesmo que nunca mais veja, as pessoas ficam. Todas as pessoas, sem exceção, ficam na sua lembrança e, principalmente, na sua vida.
E, mesmo que você conheça novas pessoas, essas da sua “família” vão sempre estar ao seu lado. Vão ser sempre as protagonistas de uma história ou várias histórias desses ótimos dias em Londrina.
Por isso, não fique com medo de empacotar suas coisas. Empacote tudo. Empacote inclusive as pessoas.
Há um ano, eu empacotei as minhas. E certamente você estava – e está – em um desses pacotes!!!
Todo o sucesso do mundo, Lí!
TE AMO!
Liiiiiiiiiiigia vc vai fazer mta falta =)
*seus olhos…o seu corpo nu, é um convite pra dançar, no ritmo do amar…comecei a te gostar…
Quando me formei no colegial, recebi um cartão de uma pessoa muito querida que me dizia que a vida é feita de ciclos…e que aquilo não era o fim, mas o início de uma nova história.
Estamos encerrando mais uma fase das nossas vidas, agora outros caminhos diversos devem se abrir para cada um…e só Deus vai poder dizer se nossas histórias vão se cruzar de novo. Mas as lembranças (boas e ruins, também) ficarão, como ficaram as das experiências anteriores, e tenho certeza que sempre poderemos manter contato. =)
A sua estrela vai continuar brilhando pelos quatro cantos, Lígia. Aposto que ainda vou ouvir falar muito (bem) de vc por aí. =) Que vc continue utilizando esses seus dons de garota superpoderosa em defesa do amor, da justiça e da paz mundial! hehehehe ;P
Se você ver alguém vibrando; alguém te beliscando ou te mordendo; alguém tropeçando no nada; alguém que coleciona vacas; alguém que jogue vôlei com você; alguém que te obrigue a treinar; alguém que você ama mas muitas vezes é grossa; alguém do Paraguay; alguém estressada; alguém tuitando maldades; alguém brigando porque você tá comendo demais… alguém tomando tereré; alguém te chamando pra algo estilo tilt ou festa no beco; alguém com muitas histórias para contar… alguém com terçol… você jura que lembra de mim? Pelo menos de vez em quando? Porque eu juro que vai ser muito, muito triste, vir trabalhar todos os dias ano que vem.. Não quero mais entrar no PQ2! Te amo e já sinto muito, muito a sua falta!