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Entidades que participam do “Londrina competitiva” fazem nova ofensiva pela derrubada da “Lei da Muralha”. Presidente da Apras vem à cidade reforçar o posicionamento da entidade

Por Daniela Brisola

A discussão sobre o projeto que tenta derrubar a chamada “Lei da Muralha”, que proíbe a instalação de supermercados com mais de 1.500 metros quadrados na região central de Londrina, continua hoje (9). Depois de reunião realizada ontem (8), pelo movimento “Londrina Competitiva”, o presidente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Pedro Joanir Zonta, anunciou que vem à cidade nesta terça-feira para demonstrar seu apoio e conversar com o autor do projeto, o vereador Roberto Fu (PDT). O projeto do pedetista pretende acabar com a lei aprovada em 2005 pela Câmara e sancionada pelo ex-prefeito Nedson Micheleti (PT).

O presidente da Apras diz que a Lei prejudica o desenvolvimento da cidade. “A limitação imposta não permite que a concorrência entre as empresas do ramo se amplie. Os londrinenses estão privados de ter acesso a novas lojas, melhores preços, maior variedade de produtos e serviços, horários de atendimento mais adequados às necessidades da população, da criação de postos de trabalho e da aplicação, em seu benefício, dos tributos gerados pelos novos empreendimentos”, diz nota divulgada ontem pela assessoria de imprensa da entidade.

Na nota, Zonta afirma que a Lei da Muralha fere o princípio da livre iniciativa. “Os londrinenses perdem em todos os aspectos a possibilidade de promover o crescimento e desenvolvimento econômico e social”, conclui.

Em entrevista ao Londripost, Fu também afirmou que a lei impede a concorrência. “Essa lei é uma injustiça só praticada na cidade de Londrina, beneficia a grupos empresariais ferindo alguns princípios constitucionais.”

A lei também era praticada em Cascavel, no entanto, já foi revogada. “O novo projeto de lei favorece a concorrência, traz opções de compras para o consumidor, cria empregos e gera impostos”, pontua o vereador.

O projeto de Lei está na Comissão de Justiça que tem 20 dias para devolvê-lo. Entretanto, Fu espera que seja votado o mais rápido possível. “No início, quando apresentei o projeto, tinha plena certeza que seria aprovado. Perdemos alguns vereadores, mas vamos fazer um trabalho de conscientização para que seja aprovado.”

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