Sessão de Domingo: Date Night
11/04/2010 por Fernanda Cavassana
Por Beto Carlomagno
Uma Noite Fora de Série (Date Night)
Vou confessar, adoro o Steve Carell e seu estilo de humor. Desde que despontou para o mundo em Todo Poderoso ele se tornou um dos meus favoritos e um chamariz para alguns filmes. Outra confissão: também adoro a Tina Fey. A atriz que durante muito tempo foi a cara do programa Saturday Night Live e agora está no ótimo 30 Rock, uma das séries de humor mais premiadas dos últimos tempos, tem um humor que faz rir nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e, além disso, é altamente nerd, o que me faz gostar ainda mais dela. Os dois estão juntos na comédia Uma Noite Fora de Série (Date Night, título original que usarei durante o texto, esqueça o péssimo título nacional), que está em cartaz desde a última sexta-feira em Londrina.
Carell e Fey interpretam um casal, Phil e Claire Foster, que, após anos de casamento, percebe que estão em uma rotina massacrante. Após um casal de amigos anunciarem que estão se divorciando, eles decidem que na próxima noite fora eles vão fazer algo novo e tentar reacender a chama do casamento. Aqui começam os problemas. Phil decide levar Claire para uma noite na grande cidade, Nova York, e para um jantar em um dos mais famosos restaurantes. Quando chegam lá, sem terem feito reserva, são mandados pela recepcionista para o bar para aguardar. Lá no bar, quase desistindo, eles ouvem um casal ser chamado, os Triplehorn, que parece não estar ali. Quando a atendente está quase desistindo eles resolvem assumir o lugar do casal. No meio do jantar, quando tudo parece estar correndo muito bem e eles estão se divertindo muito, dois homens os abordam e pedem para que eles os acompanhem. Achando que a farsa do restaurante foi descoberta e que os dois homens são funcionários de lá, eles os acompanham até os fundos do prédio. Nesse momento eles descobrem que os dois homens são capangas de um grande bandido da cidade e que os tais Triplehorn estão chantageando o chefe deles. Nesse momento, começa o inferno na noite dos dois.
O filme usa alguma das fórmulas mais conhecidas do mundo do cinema. Temos o casal no lugar errado, na hora errada, os acontecimentos acontecem todos em uma noite e a sucessão de coincidências chega a ser inacreditável em alguns momentos. Mas, o que importa aqui é criar situações para que Steve Carell e Tina Fey possam nos divertir, e isso, o diretor Shawn Levy (o mesmo de Uma Noite No Museu 1 e 2), faz o tempo todo. Uma coisa boa no filme é o fato de que algumas piadas são realmente inesperadas, ou pelo menos foram para mim. Às vezes, algumas piadas são até que batidas, conhecidas, mas ao ser utilizada em certo momento do filme que eu não estava esperando por ela, o riso era causado imediatamente. O diretor também cria algumas cenas de ação bem competentes e insere o humor tornando-as mais leves e divertidas.
Mas, sem dúvida nenhuma, o grande destaque de Date Night é o casal principal, a química entre eles é realmente gostosa de se ver. Além disso, o elenco ainda conta com grandes participações (no quesito fama do seu intérprete). Mark Wahlberg (Um Olhar do Paraíso) aparece como o descamisado “amigo” de Claire que trabalha com inteligência e segurança, os verdadeiros Triplehorns são interpretados por James Franco (Milk e da série de filmes do Homem-Aranha) e Mila Kunis (da série de TV That 70’s Show e de O Livro de Eli). Mark Ruffalo (Ilha do Medo) é o amigo que está se divorciando, Leighton Meester (a Blair de Gossip Girl) faz a babá que cuida dos filhos de Phil e Claire e Taraji P. Henson (O Curioso Caso de Benjamin Button) faz a policial que investiga o caso. Entre todas essas participações o grande destaque vai para um pouco conhecido do público brasileiro, o comediante J.B. Smoove. O ator interpreta um motorista de taxi totalmente histérico que está em uma das melhores cenas do filme, senão a mais engraçada.
Não é tão bom quanto Zumbilândia que indiquei semana passada, mas, sem dúvida, é um filme que merece ser visto se você está afim de uma boa comédia para passar o tempo e se divertir. Quer um conselho?! Veja os dois.
*Beto Carlomagno é estudante do terceiro ano de jornalismo e assina um
blog sobre cinema.
hahah eu adorei o filme, também!
O humor previsível foi muuuito bem misturado com aquele nada previsível e totalmente inusitado!
Chorei de rir várias vezes, principalmente na cena dos carros. Muito bom Betão!
Steve Carell foi o protagonista do A Volta do Todo Poderoso, né? É…lembro que achei o filme meio podre, pelo menos comparado ao primeiro (do qual acabo de me lembrar que ele tbm participou)…
Mas tbm tem uns filmes dele que eu gostei, tipo o Agente 86 e O Virgem de 40 anos…ah, na verdade se for ver tem vários. =)
E esse aí tem jeito de ser bacaninha. ;D
Também gostei do filme, vale a pena ir ver! A história é ‘sessão da tarde’, mas os atores são ótimos!